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Ex-jogador de futebol e agora fisiculturista, Henrique Azevedo compara dieta dos dois esportes

Henrique Azevedo, que jogou pelo Avaí e teve seu sonho no futebol interrompido devido a uma série de lesões nos joelhos, superou a depressão que o fez engordar 20kg e se tornou campeão de fisiculturismo. Hoje conhecido como “Mister Tanquinho”, ele detalha as diferenças das dietas praticadas nos dois esportes. “Na época do futebol a […]

Henrique Azevedo
Henrique Azevedo. Foto: MF Press Global

Henrique Azevedo, que jogou pelo Avaí e teve seu sonho no futebol interrompido devido a uma série de lesões nos joelhos, superou a depressão que o fez engordar 20kg e se tornou campeão de fisiculturismo. Hoje conhecido como “Mister Tanquinho”, ele detalha as diferenças das dietas praticadas nos dois esportes.

“Na época do futebol a dieta era muito mais farta! Podia comer de tudo, lógico que com bom senso, mas não havia restrição quanto ao tipo de alimento, só quanto às quantidades. Comia muito mais carboidratos simples como arroz branco, macarrão, pães e chegava a comer um saco de bisnaguinhas em uma refeição pós-treino (risos). Também comia menos complexos como batata inglesa, batata doce, aipim e batata baroa. A preocupação era com o desempenho aeróbico prolongado, ou seja, energia imediata e que durasse bastante tempo. Nos pós-jogos e sessões de treinamentos comia sempre macarrão ou arroz para repor os estoques de glicogênio muscular e auxiliar na rápida recuperação do corpo para o próximo dia”, conta o catarinense que foi atleta de futebol dos 5 aos 32 anos.

“Como treinava futebol em dois períodos, mesmo comendo bastante eu não engordava. Pesava entre 62 e 66kg no auge da forma para o padrão futebol. Comia pizza, churrasco com cerveja – jogador né, padrão futebol raiz (risos) – e estava sempre magro. Acostumar a comer assim foi um dos motivos de eu engordar tanto durante as lesões que me afastaram do futebol. Continuei comendo como se treinasse em dois períodos e jogasse todo final de semana”, lembra Henrique Azevedo.

“Já no fisiculturismo a mudança foi bem drástica. Restrição total de vários alimentos, de quantidades, de horários para comer e etc. Quando me perguntam o que não posso comer, brinco que é mais fácil falar o que posso comer porque a variedade é mínima. Geralmente faço oito refeições no dia, sempre bem equilibradas em proteínas magras (ovos, frango, peixes brancos como tilápia e merluza, e carnes bovinas magras como patinho, lagarto e músculo), carboidratos complexos (batata doce, aipim, batata baroa e abóbora) e gorduras boas (castanhas, abacate e azeite de oliva). Como bastante folhas verdes (essas são liberadas na quantidade que quiser), aspargos, brócolis e couve de bruxelas”, explica o fisiculturista.

“Toda minha dieta é controlada, com a indicação de quantas gramas de cada alimento preciso comer e com a pesagem dos alimentos que consumo em uma balança de precisão para garantir que estou comendo exatamente o que preciso. Meus planos são feitos pelo coach Diogo Montenegro, que é o principal atleta profissional da minha categoria no Brasil”, finaliza o “Mister Tanquinho”.

 

Henrique Azevedo
Henrique Azevedo. Foto: MF Press Global
Henrique Azevedo
Henrique Azevedo. Foto: MF Press Global
Henrique Azevedo
Henrique Azevedo. Foto: MF Press Global

Da Folha Geral, em Salvador*

*Com colaboração de (agência, assessoria ou especialista)

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