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Estudantes baianos participam de ação de educação ambiental e revitalização do rio São Francisco

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou nesta semana a soltura de 15 mil peixes nativos no rio São Francisco, em uma área do lago artificial da barragem de Sobradinho, no balneário Chico Periquito. A ação foi empreendida pela 6ª Superintendência Regional da Companhia – sediada em Juazeiro […]

Estudantes baianos participam de ação de educação ambiental e revitalização do rio São Francisco. Foto: Divulgação/Codevasf
Foto: Divulgação/Codevasf

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou nesta semana a soltura de 15 mil peixes nativos no rio São Francisco, em uma área do lago artificial da barragem de Sobradinho, no balneário Chico Periquito. A ação foi empreendida pela 6ª Superintendência Regional da Companhia – sediada em Juazeiro (BA) –, em parceria com as secretarias de Educação e Agricultura e Meio Ambiente do município de Sobradinho (BA).

A iniciativa integra as ações de revitalização de bacias hidrográficas desenvolvidas pela Codevasf e tem por objetivo recompor a fauna aquática e conscientizar ribeirinhos, principalmente os jovens, para a necessidade da preservação ambiental. “É uma maneira de aproximar a Companhia daqueles que futuramente serão profissionais responsáveis por ações que podem mudar a nossa realidade, e eles terão sempre guardado o exemplo da Codevasf”, afirma o superintendente regional da Companhia em Juazeiro, Elmo Nascimento.

Os peixes das espécies piau verdadeiro e pacamã, com tamanho médio de 10 cm, foram reproduzidos e fornecidos pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, situado em Petrolina (PE). Participaram da atividade alunos dos 8º e 9º anos da rede municipal de ensino, secretários municipais, coordenadores pedagógicos, técnicos da Codevasf e membros da comunidade local.

“Ações como essa trazem um grande benefício, não só para os estudantes, que aprendem a preservar o rio e seus peixes, mas também para a população, que depende desses peixes para sobreviver”, avalia a dirigente municipal de Educação, Lucilene Soares Silva.

Estudantes baianos participam de ação de educação ambiental e revitalização do rio São Francisco. Foto: Divulgação/Codevasf
Foto: Divulgação/Codevasf

A coordenadora municipal de Educação Ambiental, Socorro Aquino, vê na iniciativa uma grande oportunidade de ensino e divulgação da necessidade de preservação ambiental. “A Codevasf sempre tem sido uma parceira do município de Sobradinho em ações semelhantes, e isso tem ajudado muito no trabalho de educação ambiental”, diz.

“Essa ação foi muito importante, pois vai ajudar a recuperar a quantidade de peixes no rio, e ajudar os pescadores”, celebra o estudante Joalison Alames Matias Aguiar, que participou das atividades. Durante a introdução dos peixes no rio houve apresentação artística de uma estudante, que cantou músicas relacionadas com o São Francisco.

Para o engenheiro de pesca Marcel Assunção, da Unidade de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Juazeiro, ligada à Gerência Regional de Revitalização, o trabalho realizado com estudantes sempre dá bons resultados. “Além de guardarem este momento na memória de seu aprendizado, divulgam para familiares e amigos o que aprenderam, e isso é muito positivo”, afirma.

Estudantes baianos participam de ação de educação ambiental e revitalização do rio São Francisco. Foto: Divulgação/Codevasf
Foto: Divulgação/Codevasf

Pacamã e piau verdadeiro

O pacamã é um peixe carnívoro, também conhecido como pocomã, pacamão, niquim ou, ainda, linguado do São Francisco. É uma das espécies endêmicas da Bacia do Velho Chico e recebe grande interesse comercial na região de Juazeiro e Petrolina. Como peixe ornamental, tem alto valor de mercado – pode ser comercializado em unidades enquanto alevino ou juvenil, diferentemente de outras espécies, que são comercializados aos milheiros.

O piau verdadeiro é uma espécie migradora, de reprodução periódica, e na natureza alimenta-se principalmente de vegetais – algas filamentosas e restos de culturas submersas –, moluscos e insetos. Pode superar 8 kg de peso corporal, sendo, assim, o peixe de maior tamanho dentre as espécies de piaus da bacia do São Francisco. No Brasil, é encontrado nas bacias dos rios Paraná e São Francisco – é conhecido popularmente por piapara, piau verdadeiro ou simplesmente piau.

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