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Ilhas solares flutuantes podem mitigar emissões globais de CO2

Enquanto a maioria dos países investem na geração de energia solar para evitar novas emissões de gases de efeito estufa, um projeto apresentado por cientistas europeus busca uma nova abordagem no uso das placas solares. Apresentado na edição de junho da revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences jornal, o projeto desenvolvido […]

Ilustração. Foto: Pixabay

Enquanto a maioria dos países investem na geração de energia solar para evitar novas emissões de gases de efeito estufa, um projeto apresentado por cientistas europeus busca uma nova abordagem no uso das placas solares.

Apresentado na edição de junho da revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences jornal, o projeto desenvolvido por cientistas Suecos e Noruegueses visa a instalação de milhões de ilhas artificiais movidas a energia solar para a captação do CO2 presente na água do mar.

Com 100 metros de diâmetro, cada uma delas seria coberta por painéis fotovoltaicos para a geração de energia, que alimentaria navios laboratórios responsáveis pela captação do CO2 e hidrogênio da água do mar, e sua conversão em Metanol, combustível usado no setor de transportes.

Para isso, os cientistas propõem o uso de equipamentos de dessalinização e eletrólise da água marinha para obtenção do hidrogênio, além de protótipos apresentados para a captura do CO2 e sua hidrogenação em Metanol.

Com uma produção estimada de 15.300 toneladas do combustível por ano, os cientistas calculam que 3.2 milhões dessas ilhas seriam suficientes para compensar todas as emissões globais provenientes dos combustíveis fósseis.

Muitos desafios ainda persistem, entretanto, como as condições climáticas locais, sendo as linhas costeiras ao longo do equador (Indonésia, norte da Austrália e o Brasil) os locais mais indicados no estudo, com muita radiação solar e pequenas ondas.

Os custos também seriam outro desafio, razão pela qual escolheu-se a geração fotovoltaica como fonte elétrica, que a cada ano fica mais acessível com a queda do preço da energia solar.

Segundo os cientistas, a importância desse projeto se deve ao fato de que as fontes renováveis, embora de vital importância para a redução das emissões de CO2, ainda não conseguem poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis.

Mike Pompeo. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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